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Acker critica “rombo” na entrada da pandemia de coronavírus no Brasil

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O avanço do novo coronavírus por todo mundo é uma realidade. A pandemia, que teve seu primeiro caso confirmado na cidade de Wuhan, na China, já contaminou oficialmente mais de 210 mil pessoas em 168 países e territórios, provocando 8.778 mortes, de acordo com dados atualizados na última quinta-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

No Brasil, já foram contabilizados 649 casos em 22 estados e no Distrito Federal, com sete mortes – duas no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo. Curiosamente um dos principais vetores de transmissão da Covid-19 no Brasil foi a comitiva presidencial que esteve nos Estados Unidos na última semana.

 

Já são 22 integrantes contaminados do grupo que esteve no encontro com o presidente Donald Trump, entre eles dois ministros. O episódio demonstra a fragilidade no controle da entrada de cidadãos vindos de outros países com a infecção, de acordo com o jornalista Henrique Acker.

 

“Se nós temos uma comitiva presidencial que sofreu tantas baixas e trouxe o coronavírus dos Estados Unidos, está evidente que há verdadeiros rombos no controle de entrada da doença no Brasil, não tenho dúvida nenhuma. Agora vamos ter de correr atrás”, lamentou.

 

Para tentar minimizar as transmissões, o Governo Federal decidiu ontem (19) restringir a chegada de voos internacionais ao país. No entanto, a medida não alcança os visitantes que desembarcam dos Estados Unidos, país que tem o sexto maior número de casos da doença.

 

Ainda que a medida auxilie na redução da proliferação da Covid-19, o jornalista lembrou que ela veio tarde demais.

 

“Todos fomos informados pela mídia no país inteiro do que estava se passando na China e, posteriormente, na Itália. Até esta semana não havia instruções, normas ou pessoal da Anvisa e outras instituições do Ministério da Saúde em aeroportos orientando as pessoas que chegam da Europa. Várias pessoas que vieram para o Brasil, estiveram nos aeroportos em voos da Europa toda, os últimos que conseguiram chegar, informaram que não receberam nenhum questionário”, disse.

 

Acker usou o exemplo de uma médica recém-chegada do Velho Continente que relatou, em entrevista, ter procurado um segurança para obter informações a respeito dos cuidados com o novo coronavírus e não obteve resposta.

 

As ações tardias da administração federal no controle da doença demonstram a indiferença da cúpula do Palácio do Planalto com o problema.

 

“Isso é falta de planejamento, além de negligência em relação ao perigo que representa essa pandemia, que estava estampada na cara do presidente da República e de outras autoridades”, concluiu o jornalista.

 

Ouça a íntegra da entrevista de Henrique Acker:

 

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