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Colégio Pedro II reforça mobilização da educação no dia nacional do luto

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Os profissionais de educação vêm dando exemplo de engajamento com as causas populares no decorrer deste ano, Além de pontificarem importantes manifestações, docentes e alunos vêm se unindo a outras categorias em diferentes mobilizações. E nesta quinta-feira, Dia Nacional do Luto convocado por centrais sindicais e movimentos sociais, não será diferente.

 

Desde ontem em paralisação, o Colégio Pedro II, por exemplo, é uma das instituições públicas federais que vem sendo afetada pelo contingenciamento de verbas da gestão de Jair Bolsonaro. A presidente da Associação de Docentes (ADCPII) Neila Espíndola destacou o compromisso da comunidade acadêmica.

 

“Estamos fazendo dois dias de greve, participando da greve nacional da educação contra o abusivo corte de recursos para a área, que tem acontecido desde o início do ano, como forma de barganha para aprovação da reforma da Previdência. Temos sofrido na carne esse corte de recursos e uma liberação muito gradual e instável em troca de alguns favores políticos que a gente vê no cenário nacional”, citou.

 

Com recursos à míngua, os profissionais do Pedro II têm de se desdobrar para tentar realizar o calendário de aulas sem que haja maiores transtornos para os alunos, além de cumprir com os pagamentos dos funcionários terceirizados da instituição.

 

“Nós temos algumas instabilidades e a reitoria está tendo de lidar com elas com muito jogo de cintura. Prevê alguns pagamentos em atraso, mantém outros, está bem difícil esse planejamento em longo prazo que é indispensável para a instituição. Temos funcionado, mas alguns eventos importantes da parte das culturas, de bolsas para alunos, algumas coisas foram reduzidas. Nesse sentido temos perdido muito”, lembrou Neila.

 

Outro agravante para o Colégio é o processo acelerado de aposentadoria de professores, contemplada a ameaça da reforma da Previdência. Desta forma, o corpo docente é diretamente atingido, já que não há a realização de concursos públicos para a substituição desses profissionais.

 

“Hoje principalmente no setor de técnicos em alguns campi, assistente de aluno, por exemplo, é um cargo que falta muito para as crianças menores e não há previsão de concurso. Para professor, temos contratos temporários, que têm conseguido cobrir por uns tempos, mas a contratação de temporários é prevista em lei para afastamentos. Para aposentadoria, é preciso ter concurso, e isso tem impactado”, revelou a presidente da ADCPII.

 

Ouça a entrevista de Neila Espíndola:

 

 

Entrevista em 03.10.2019

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