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Coronavírus faz dia de luta virar panelaço contra governo Bolsonaro

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O aguardado dia de luta convocado pelos profissionais da educação, mas que ganhou adesão de diversas categorias do serviço público, chegou. No entanto, esta quarta-feira (18) não terá mais as mobilizações populares conclamadas pela oposição ao governo de Jair Bolsonaro por conta da pandemia do coronavírus. As autoridades de saúde pedem que se evite aglomerações para que não haja transmissão da doença.

 

No lugar das manifestações de rua, as entidades de representação convocaram um panelaço contra o presidente da República a partir das 20h30. Os protestos pedem a reversão das medidas de ataque à população promovidas pelo Palácio do Planalto, como as reformas da Previdência e Trabalhista, e as propostas de precarização do serviço público no país com a chamada reforma Administrativa.

 

O coordenador-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) Gustavo Miranda destacou que a movimentação de hoje servirá também para atingir outros alvos.

 

“Nossa luta está em dois planos porque à medida em que o governo tem uma pandemia, é irresponsável, precisamos pressionar para que tome as atitudes de governo. Ao mesmo tempo, estamos observando que a agenda neoliberal não é interrompida, ele continua a despeito de toda emergência de saúde, colocando à frente, por exemplo, a PEC 186 que ataca diretamente os serviços públicos, em especial a saúde e educação”, ressaltou.

 

“Então a nossa movimentação ainda é de alerta para evitar e denunciar os oportunismos tanto do Governo Federal, quanto do governo estadual, que hoje tem a votação na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), apesar de não ter público, de um projeto de lei importantíssimo que tem a ver com o reajuste anual dos servidores. Estamos de olho monitorando esse processo”, continuou o dirigente,

 

A manutenção do estado de aliança popular em combate ao governo é avaliada como fundamental pelo coordenador-geral do Sepe para que haja êxito no pleito.

 

“Acho que a grande preocupação da gente é manter as pessoas mobilizadas e unificar a luta em defesa da saúde pública que hoje ganha expressão a partir da pandemia como uma luta em defesa do serviço público em geral. Acho que é momento para as pessoas ouvirem porque elas vão necessitar do serviço público. Nesse momento, a Espanha acabou de nacionalizar os seus hospitais privados, então nesse ambiente as pessoas estão dispostas a ouvir saídas para a saúde da população. Esse panelaço hoje é oportuno porque o governo tem de assumir a sua responsabilidade”, encerrou Gustavo.

 

Ouça a entrevista de Gustavo Miranda:

 

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