Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
A greve geral convocada pelas principais centrais sindicais do país para a próxima sexta-feira (14) vem mobilizando uma parcela significativa das representações dos profissionais. É o caso da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-RJ).
A secretária de comunicação da entidade Maria Eduarda Fernandes, a Duda, acredita que o movimento vai unificar a população em torno da luta contra as pautas regressivas impostas pelo governo de Jair Bolsonaro.
“Estamos bem animados, ontem fizemos uma plenária à noite das centrais sindicais no auditório do Sintsaúde, na Cinelândia. A plenária estava cheia do início ao fim, durou umas três horas onde debatemos muito, trocamos informes, fechamos a plenária com uma lista de 50 categorias que já aderiram à greve em todo estado e, ao mesmo tempo, estavam acontecendo plenárias em Campos, Macaé, na segunda-feira teve plenária em Petrópolis e hoje tem plenária na Baixada e em Niterói. Estamos conseguindo dessa vez construir a greve em cada território com mais qualidade”, classificou.
Categorias importantes para a efetividade do movimento, os profissionais dos transportes já indicaram que vão aderir. Em reunião realizada na última segunda-feira (10), os rodoviários do Rio de Janeiro confirmaram a adesão. Já os metroviários devem fazer o mesmo em assembleia amanhã.
No dia da paralisação, haverá piquetes pela manhã em diversos pontos do município para incentivar a mobilização. A partir das 11h, universidades vão organizar aulas públicas em praças do Rio de Janeiro. O evento principal terá concentração na Candelária, no Centro, às 15h. De lá, a passeata seguirá até a Central do Brasil.
“É fundamental que esse ato seja maior que o do dia 15”, assinalou Duda, fazendo referência à greve dos profissionais da educação, que reuniu aproximadamente 150 mil pessoas nas ruas do Rio.
Ouça a entrevista de Maria Eduarda Fernandes:
Entrevista em 12.06.2019