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“É questão de sobrevivência”, avalia Eblin sobre paralisação da educação

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A mobilização popular em torno da defesa de conquistas históricas, como a educação pública, tem na próxima quinta-feira (03) uma importante data, quando será realizado o ‘Dia do Luto’ pelas centrais sindicais e movimentos sociais. E os profissionais de educação, como sempre, saíram na frente.

 

Desde hoje (02), professores realizam paralisação no estado do Rio de Janeiro, como no tradicional Colégio Pedro II, e assim permanecerão até a hora da concentração para o ato, amanhã, às 16h, na Candelária.

 

A diretora do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) Eblin Farage acredita que as manifestações de alunos e professores em todo o Brasil se dão não apenas na luta por um país mais justo e soberano.

 

“Para nós é uma questão de sobrevivência. Ou vamos nos mobilizar ou as instituições públicas de ensino superior vão definhar com os sucessivos ataques que o Governo Federal tem realizado contra nós. Gostaríamos muito que os dois dias fossem de luta da classe trabalhadora. Achamos que a resistência está aquém do que a gente precisa para se opor a esse governo nas ruas, mas estamos achando muito importante que a educação seja capaz de mais uma vez mobilizar a população”, destacou.

 

A intenção dos sindicatos que representam os profissionais de educação foi conciliar as movimentações para poderem se juntar ao grande protesto ponteado pelos petroleiros desta quinta-feira, dia do aniversário de 65 anos da Petrobras.

 

“Nosso esforço nesses dois dias foi tentar casar as agendas da defesa da educação como algo que entendemos que é basilar para estruturar uma nação. Portanto também na defesa dessa perspectiva, não de uma perspectiva conservadora de soberania nacional, mas progressista, que temos de ter um estado autônomo, não subalterno aos Estados Unidos, do capitalismo internacional”, encerrou a professora.

 

Ouça a íntegra da entrevista de Eblin Farage:

 

 

Entrevista em 02.10.2019

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