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Editorial – 06.05.2022

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Eu comentei aqui no programa ontem (05) a respeito da entrevista que o ex-presidente Lula concedeu à revista Time, publicada na quarta-feira (04), onde o petista deu algumas bolas fora, mas também abordou com precisão determinados pontos, e um deles foi a sua resposta sobre os conflitos entre russos e ucranianos.

 

O jornalista Milton Temer também fez questão de se posicionar em relação a esse tema através de um artigo publicado ontem nas suas redes sociais, o qual eu passo a leitura agora a vocês ouvintes. O Milton escreveu o seguinte:

 

Minha opinião sobre o caso não vale um tostão. Mas não posso ocultar que as declarações de Lula à revista Time sobre a guerra da Ucrânia merecem meu aplauso, com a mesma veemência com que vejo com maus olhos o empenho da mídia conservadora em provocar marolas contrárias;

 

É incontestável que, com o apoio de um pachorrento Joe Biden, boneco de ventríloquo do complexo industrial-militar estadunidense, Zelensky, o presidente da Ucrânia, está adorando ver seu País invadido pela Rússia. Está como pinto no lixo diante das performances que Parlamentos europeus, para além do americano, têm lhe permitido ser mais astro de reality show do que presidente em mesa de negociações num período de guerra;

 

Com a aliança dos segmentos neonazis locais – paramilitares ou incorporados ao Exército -, coloca todas as dificuldades para a obtenção de um acordo de paz. Pelo contrário. Contando com a cumplicidade russofóbica de chefes de Estado ocidentais, radicaliza no sentido contrário; no sentido de provocar Putin a manter a ocupação crescente do território ucraniano (a Rússia só tem interesse real nas fronteiras leste e sul do País, onde estão a maioria dos russos que vivem na Ucrânia, e a parte economicamente mais importante do território).

 

Fico com Lula, portanto, contra os que consideram ‘percalços de campanha’ o que afirmou na sua entrevista ao Time, com reconhecida repercussão internacional. E me vejo com menos problema para colocar em momentâneo segundo plano as hesitações e concessões que sua campanha, como anúncio de governo, continua a fazer aos maganos do grande capital.

 

Barrar o avanço do bolsonarismo miliciano, antissocial e sabujo dos maganos do grande capital, esta é a tarefa essencial na luta política nacional neste futuro imediato”.

 

Ouça o comentário de Anderson Gomes:

 

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