Dentre as inúmeras amostras de como uma parcela importante do capital hegemônico segue intimamente ligada ao ideal golpista do bolsonarismo, aliada aos oficiais das Forças Armadas que compõem o governo, tivemos esse vídeo absurdo gravado pelo presidente do banco Bradesco Octavio de Lazari Junior, enaltecendo a formação militar que ele recebeu antes de se tornar CEO da instituição.

Nessa gravação, que circulou nas redes sociais nos últimos dias, esse cidadão disse que, há 40 anos, se apresentava como ‘Soldado 939 Lazari’, relatou que aprendeu muita coisa e reforçou os valores que já trazia de casa.

O jornalista Milton Temer se posicionou, também nas redes sociais, sobre essa demonstração de sabujice por parte do presidente do Bradesco e o que ela representa. O Milton escreveu o seguinte:

“Bradesco, uma das mais importantes unidades do parasitário sistema financeiro privado, apresenta, pelo seu presidente, apoio mal disfarçado ao “partido militar bonapartista”.

Ou seja, diante da esbórnia que marca o desmonte crescente da organicidiade dos tradicionais partidos da direita, o presidente do banco se apresenta como ‘soldado’ a serviço da ordem, do respeito e da disciplina. Na linha do abjeto documento produzido pelo Instituto Villas Bôas, ‘Brasil, 2035’.

Pra meio entendedor, só falta desenhar.

Nacionalização dos bancos privados, exigência mínima de quem pretenda estabelecer reformas estruturais capazes de anular todas as sequelas das décadas de neoliberalismo a serviço da especulação manipulada do ‘livre mercado’;

O país degringola, mas os lucros dessa corja não cessam de se repetir a cada exercício contábil. Ou o Brasil acaba com os privilégios dos maganos do grande capital, ou essa camarilha acaba com o Brasil”.

Ouça o comentário de Anderson Gomes: