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Editorial – 09.06.2022

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Nessa profusão de pesquisas de avaliação sobre o governo de Jair Bolsonaro, sobre as intenções de votos para as eleições presidenciais, que se darão em menos de quatro meses, tivemos ontem mais um resultado, divulgado, desta vez, pela Genial/Quaest. E a jornalista Thais Oyama, do site UOL, mostrou que os números não trazem boas notícias para o presidente Jair Bolsonaro. Na coluna que tem o título “Pesquisa mostra que Bolsonaro tem razão em ficar desesperado”, a jornalista constatou o seguinte:

 

A inflação está roendo os calcanhares do candidato Jair Bolsonaro.

 

Pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje mostra que para 44% dos brasileiros a economia é atualmente o principal problema do país e que a inflação é o sub-tema que mais preocupa os eleitores. Para 57% deles, está mais difícil pagar as contas e para quase um terço (28%), a culpa pelo preço dos combustíveis é do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

O ex-capitão está sentindo o cheiro de queimado.

 

E a consciência dessa situação foi que resultou no espetáculo de improviso que se viu ontem, com ministros chegando descabelados para um anúncio improvisado de um plano idem, destinado a fazer parecer que o governo tem uma estratégia para baixar o preço dos combustíveis antes da debandada geral em Brasília (a partir de amanhã, viajam para o exterior, além de Bolsonaro, seu vice, Hamilton Mourão, o presidente da Câmara, Arthur Lira, o todo-poderoso ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o cada vez menor ministro da Economia, Paulo Guedes).

 

Com a queda nas pesquisas, aumentam a impaciência do ex-capitão e também a estridência dos seus discursos — o padrão bolsonaro de reação a situações hostis.

 

Ataques ao Judiciário, à imprensa e as ameaças de não reconhecer o resultado das eleições voltaram à cena e tendem a aumentar na medida em que o presidente constatar que as tentativas de chacoalhar a economia à base de canetadas têm efeito eleitoral limitado, como se viu no caso do Auxílio Brasil, até há pouco a grande aposta do governo para virar os ponteiros das pesquisas.

 

Entre os que recebem o benefício, aumentou em 3 pontos percentuais a avaliação negativa do governo desde o mês passado, segundo a Quaest.

 

E como quanto mais feio o presente parece mais a nostalgia embeleza o passado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o principal oponente de Bolsonaro, parece a 62% dos eleitores “o melhor presidente da história recente” quando o assunto é “fazer seu salário ter mais poder de compra”, diz a pesquisa.

 

Bolsonaro está desesperado e dá mostras disso: seu exército imaginário de soldadinhos de chumbo já adentrou o campo de batalha”.

 

Ouça o comentário de Anderson Gomes:

 

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