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Editorial – 15.09.2020

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Jair Bolsonaro segue em sua trajetória para tentar atender a todos os interesses com os quais se comprometeu quando se apresentou como alternativa para dar continuidade ao golpismo que foi estabelecido no país a partir de 2016, sedo que nenhum deles é o anseio da maioria da população. Como esperado, o ex-capitão do Exército vetou parcialmente a proposta aprovada no Congresso que perdoava dívidas tributárias das igrejas.

 

No entanto, o chefe do Executivo defendeu que os parlamentares derrubem seu veto, após ser pressionado por lideranças evangélicas da bancada da Bíblia. O presidente da República argumentou que a demanda dos religiosos pelo perdão das dívidas que somam quase R$ 1 bilhão é justa, mas que não sancionou a matéria pois poderia estar incorrendo em crime de responsabilidade, por não atender as regras orçamentárias.

 

A grande questão é que o jogo duplo de Bolsonaro, jogando a responsabilidade pela derrubada do veto ao Congresso, pode fazer com que o caso vá parar no Supremo Tribunal Federal, caso deputados e senadores atendam ao pedido do ex-capitão do Exército, justamente por conta da sua admissão em relação à possibilidade de impeachment.

 

A tendência é que haja a construção de uma nova proposta pelos parlamentares em troca da manutenção do veto presidencial.  Precisamos estar muito atentos a este caso e vale lembrar à classe política que Jesus perdoa, Bolsonaro perdoa, talvez até o Supremo perdoe, mas as urnas, essas são implacáveis.

 

Ouça o comentário de Anderson Gomes:

 

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