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“Momento é de reunir forças”, diz Turra sobre mobilizações do dia 3

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A tentativa de conter a sanha entreguista do governo de Jair Bolsonaro ganha mais um capítulo no próximo dia 3, quando entidades sindicais e movimentos sociais vão aproveitar o aniversário de fundação da Petrobras para realizar um ato que terá concentração na Candelária, no Rio de Janeiro.

 

O diretor executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Júlio Turra ressaltou a importância desse tipo de movimento, especialmente após a confirmação do megaleilão do petróleo da cessão onerosa para novembro.

 

“Há um assalto ao patrimônio público e os milhões arrecadados [com o leilão] não serão investidos em lugar nenhum. Vão cobrir rombos, criar alguma almofada de proteção para uma política econômica que não gera emprego, que não faz a economia decolar, em um cenário de crise internacional acelerado pela guerra comercial entre Estados Unidos e China. A situação do ponto de vista econômico é terrível e estamos pagando com desemprego, um recorde de trabalho informal. Esse momento é de reunir todas as nossas forças e resistir”, pontuou.

 

O dirigente sindical destacou o trabalho da CUT na organização das últimas mobilizações em torno da defesa dos direitos dos trabalhadores, contra o contingenciamento de verbas da educação e das privatizações de estatais.

 

A respeito do posicionamento disperso dos partidos políticos de esquerda perante o quadro de anomia institucional, Turra avaliou que não basta às legendas mirar nos próximos processos eleitorais, como vem acontecendo, sem o apoio das ruas.

 

“No plano das eleições, focar em 2020 e 2022 sem resistência popular dos trabalhadores e estudantes nas ruas significa mais do mesmo, repetir o cenário de polarização de antipetismo alimentado pela grande mídia que não vai ter frutos concretos. Ou há uma mobilização social importante no sentido de barrar as medidas de atentado à soberania nacional, aos direitos dos trabalhadores, ao ensino público gratuito, ou não haverá chance para a esquerda nas eleições”, citou.

 

Ouça a entrevista de Júlio Turra:

 

 

Entrevista em 01.10.2019

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