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Sinpro-Rio aprova suspensão de aulas na rede privada de ensino

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O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel publicou em decreto, nesta terça-feira (17), a suspensão por 15 dias das aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada por conta do agravamento da pandemia do coronavírus no estado.

 

A medida, tomada para proteger profissionais, alunos e responsáveis do contágio, fazia parte das reivindicações do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) desde a última semana.

 

O presidente da entidade Oswaldo Teles lembrou do pedido feito ao mandatário estadual citando episódios preocupantes que acontecem na Europa, onde está atualmente o epicentro dos casos da Covid-19.

 

“A gente já estava cobrando essa medida do governador há uma semana por causa do quadro que estamos vendo e da experiência dos professores que vivem em outros lugares, como Itália, Espanha e Portugal e conversam com a gente constantemente. Essa medida é a que a ciência coloca como fundamental, que é o isolamento social. Estávamos cobrando pois estamos na ponta do processo, é uma irresponsabilidade muito grande colocar nas costas da sociedade uma situação como essa. Estamos dando todo apoio”, disse,

 

O Sinpro-Rio divulgou uma nota oficial dando conta da preocupação em relação ao processo a que estariam submetidos professores e alunos caso as aulas fossem mantidas pelas autoridades (acesse a íntegra da nota aqui).

 

O dirigente sindical ressaltou que não está em pauta, neste momento, se a interrupção das atividades escolares será compensada no período de férias. Ele afirmou também que o sistema de saúde do estado não está preparado para atender a uma demanda elevada de pacientes que precisem de internação pelos efeitos do coronavírus, o que amplia a necessidade da paralisação das aulas.

 

“É uma situação atípica, o vírus não escolhe quem tem ou não recursos, o vírus não é ideológico. Queremos preservar a vida, essa é a nossa luta e tem de estar todo mundo em casa. Mandamos um comunicado para todas as patronais, algumas escolas insistem em funcionar, mas vamos denunciá-las ao Ministério Público do Trabalho e à Assembleia Legislativa”, declarou.

 

Ouça a entrevista de Oswaldo Teles:

 

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