A mobilização dos trabalhadores em busca da necessária luta de classes no Brasil coloca-se como prioridade em um momento de desmonte do Estado nacional e de avanço de ideais protofascistas. Neste contexto, a participação das centrais sindicais para organizar a disputa e unificar as diferentes categorias é fundamental, mas como se impor diante dos ataques dos ultraliberais às estruturas sindicais e como construir um novo modelo que aproxime os trabalhadores do debate orgânico dos sindicatos a partir da nova gestão do Palácio do Planalto?

Para discutir os desafios das centrais sindicais diante do governo Lula, o Faixa Livre convidou lideranças das principais centrais do país: o secretário executivo da Central Sindical e Popular Conlutas Nacional (CSP-Conlutas) Luiz Carlos Prates, o Mancha, o presidente da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-RJ) Sandro Cezar e o presidente interino da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Rene Vicente.