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Debate: Lula presidente esqueceu o sindicalista?

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A ideia neoliberal, que tomou conta do país nos últimos anos, de que precisamos de Estado mínimo para que haja eficiência, atingiu em cheio o serviço público. O funcionalismo está no centro dos ataques, em especial a partir da reforma trabalhista, algo que se aprofundou durante o período em que Jair Bolsonaro esteve no poder. Os salários de quase a totalidade dos servidores foram congelados, o diálogo com os representantes sindicais foi extinto e houve um processo de criminalização do movimento social.

 

Com a vitória de Lula nas eleições de 2022, que contou com apoio maciço dos funcionários públicos, a esperança era de que houvesse uma mudança substancial no cenário, com valorização dos trabalhadores, recomposição das perdas salariais que ultrapassaram os 30% em quase todas as categorias. E os primeiros sinais foram, de fato, positivos, construiu-se uma mesa permanente de negociações, um Ministério dedicado a fazer esse diálogo, houve reajuste de 9% para o conjunto do funcionalismo e a promessa de que a trajetória se mantivesse para os anos seguintes.

 

No entanto, veio a discussão do primeiro orçamento de responsabilidade do atual governo, sem qualquer recurso destinado ao funcionalismo, a adoção do arcabouço fiscal, um novo teto de gastos, e a carruagem virou abóbora. A mesa permanente em 2024 foi encerrada apenas com reajuste nos benefícios, nada nos salários, com a promessa de continuidade das negociações com cada uma das categorias de maneira individualizada, só que a intransigência de recomposição zero permaneceu. Para piorar, o presidente Lula andou fazendo críticas diretas ao movimento sindical, ignorando seu passado como sindicalista. O resultado é uma série de categorias em greve ou em construção do movimento paredista.

 

Para discutir a relação do Governo Federal com os servidores públicos, o Faixa Livre convidou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ) Sidney Castro, o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) Gustavo Seferian e o analista ambiental no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e presidente da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA (Ascema) Cleberson Zavaski.

 

Assista ao debate:

 

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