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A frase ‘o futuro de um país está na educação’ é dita há décadas, e não existe quem discorde do seu teor. O desenvolvimento pleno de uma nação se dá a partir de investimentos maciços no ensino, mas infelizmente não é o que temos visto no Brasil nos últimos anos. Os recursos no orçamento federal destinados para esse setor têm caído de maneira constante na última década e quem mais sofre com isso, além dos alunos, é claro, que veem a redução da qualidade do ensino, são os professores, com condições cada vez mais precárias e remunerações que nem de longe correspondem à relevância da função.
A desvalorização dos profissionais da educação se dá acompanhada de um processo de ataques de determinado setor da sociedade, que vê no educador um “doutrinador”, algo que tem levado a situações extremas, incluindo o aumento da violência em sala de aula e fora dela. No Brasil de hoje, ser professor é quase uma profissão de risco. O que provoca estranhamento é a negação pelos mais diferentes gestores públicos, inclusive aqueles identificados com ideais progressistas da frase que citamos no início do texto.
Para debater a necessária valorização dos profissionais de educação às vésperas do Dia do Professor, o Faixa Livre convidou a doutora em educação, professora do Centro de Educação da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e presidenta em exercício do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) Raquel Dias, o secretário-geral do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) Afonso Teixeira e o mestre em Ensino de Matemática pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutor em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e ex-diretor da Associação de Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff) Carlos Augusto Jr.
Assista ao debate: