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Editorial – 27.05.2021

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Os senadores que compõem a CPI da Pandemia se reuniram ontem (26), em um dia sem depoimentos, para discutir alguns requerimentos de convocação de depoentes, e decidiram, em uma sessão quente, chamar alguns governadores para, como testemunhas, prestarem esclarecimentos à comissão a respeito das ações relacionadas ao combate à Covid-19 nos estados.

 

Foram chamados os governadores do Amazonas, Wilson Lima, do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do Amapá, Wadez Góes, do Pará, Helder Barbalho, de Rondônia, Marcos Rocha, de Roraima, Antônio Denarium, de Santa Catarina, Carlos Moisés, de Tocantins, Mauro Carlesse, e do Piauí, Wellington Dias. Além deles, o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, que teve seu mandato cassado recentemente justamente por suspeitas de corrupção na saúde, também será ouvido. Já o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello e o atual ocupante da Pasta, Marcelo Queiroga, novamente passarão por oitivas.

 

Já os prefeitos não devem ser convocados para que os trabalhos da Comissão não se alonguem em demasia. Ainda assim, a CPI deve ser prorrogada por mais 90 dias. O que provocou muita polêmica ontem na comissão foi o pedido protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) requisitando a convocação do presidente Jair Bolsonaro para ser sabatinado pelos parlamentares.

 

O vice-presidente da CPI argumentou que o chefe do Executivo precisa explicar “graves fatos” que contribuíram para as mortes de mais de 450 mil brasileiros. Seria a primeira vez na história que um presidente da República seria convocado para falar a uma CPI. Alguns juristas contestam a constitucionalidade do pedido, fato é que ele foi feito e será analisado pelos parlamentares. É evidente que Bolsonaro tem muito o que explicar a respeito das suas atitudes e declarações negacionistas durante a pandemia.

 

Ouça o comentário de Anderson Gomes:

 

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